Bandeiras de vários países do Oriente Médio, da Europa e até da Argentina simbolizavam a presença de peregrinos de diferentes lugares do mundo na grande missa realizada pelo Papa Bento XVI neste domingo (10), no ultimo evento de que participou em Amã, capital da Jordânia, onde iniciou sua primeira viagem pelo Oriente Médio.

A visita à Jordânia, onde apenas 6% da população é cristã, tinha esse objetivo de unir as pessoas que seguem o papa em toda a região, onde são minoria. Além de jordanianos, libaneses, iraquianos, argentinos, até duas brasileiras, que vivem no Egito, estiveram presentes no Estádio Internacional de Amã. E Bento XVI tratou de se pronunciar como se falasse a todos os cristãos do Oriente Médio. “A comunidade católica está profundamente tocada pelas dificuldades e incertezas que afetam todo o povo do Oriente Médio. Que vocês nunca se esqueçam da grande dignidade que vem da sua herança cristã”, disse, em inglês.

Dois anos depois de abençoar o público brasileiro no estádio do Pacaembu (em 10 de maio de 2007), em São Paulo, ele voltou a um estádio. Desta vez, entretanto, o papa foi recebido por bem menos de que as 40 mil pessoas que o saudaram na missa do Brasil, e o tom da missa foi muito mais solene do que a grande festa dos jovens que assistiram a sua missa no Brasil.

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