O número de casos confirmados de gripe suína pelo mundo subiu de 658 a 787 entre o começo da noite de sábado e a manhã de domingo (3), segundo boletim da Organização Mundial da Saúde.

Boletim divulgado pela organização com dados até 6h GMT (3h de Brasília) mostra que o vírus influenza A (H1N1) já atingiu pessoas em 17 países, com um registro de 20 mortes -19 no México, onde surgiu a doença, e 1 nos EUA.

O México é o país mais afetado, com 506 casos. Nos EUA, são 160.

Também há pessoas infectadas com o vírus nos seguintes países: Canadá (70), Reino Unido (15, sendo 13 na Inglaterra e 2 na Escócia), Espanha (13), Alemanha (6), Nova Zelândia (4), Israel (3), França (1), China (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Holanda (1), Coréia do Sul (1), Áustria (1), Suíça (1), China (1), Hong Kong (1), Irlanda (1).

A propagação da doença fez a OMS elevar seu alerta de pandemia para o nível 5 em uma escala até 6, o que significa que há risco real de ela se transformar em uma epidemia com alcance mundial.

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O Canadá informou no sábado sobre a identificação do vírus em um rebanho de suínos em Alberta. Segundo a OMS, é provável que eles tenham sido contaminados por um fazendeiro que, recentemente, esteve no México.

O presidente dos EUA, Barack Obama, conversou por 20 minutos ao telefone no sábado com seu colega mexicano, Felipe Calderón, para dividir informação sobre o surto. Ele disse ao mexicano que os EUA estão trabalhando para conter a propagação da doença e que os EUA estão prontos caso o surto transforme-se em algo pior, segundo a Casa Branca.

No Brasil, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde no começo da tarde, 14 pessoas estão com suspeita de ter contraído a gripe suína. Os casos suspeitos estão sendo investigados em quatro estados, todos da Região Sudeste: São Paulo (6), Rio de Janeiro (4), Minas Gerais (3) e Espírito Santo (1).

Outros 37 casos estão sendo monitorados pelo ministério em 15 estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina (quatro cada), seguidos de Bahia e Paraná (três cada), Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (dois cada), Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul (um cada).

A OMS reiterou que não recomenda a restrição de viagens regulares e o fechamento de fronteiras. Porém, a organização disse considerar “oportuno que as pessoas doentes adiem viagens internacionais”, e que aqueles que desenvolvam sintomas e tenham estado no exterior recentemente busquem atendimento médico.

Carne imune

A OMS assegura que não há risco de infecção pelo consumo de carne de porco bem cozida ou de produtos provenientes do animal. A organização insiste também para que as pessoas reforcem as medidas de higiene pessoal, especialmente lavar as mãos frequentemente com sabão.

Do G1, em Brasília.

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